quinta-feira, 12 de abril de 2012

CULTURA DE MORTE

Hoje, 12 de abril de 2012, em Brasília o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por ampla maioria nesta quinta-feira pelo direito ao aborto de fetos anencéfalos, com oito votos a favor e dois contrários. Ironicamente na semana que se celebra a vida (oitava da Páscoa) o assassinato de crianças inocentes é legalizado. A cultura de morte vem anestesiando a consciencia do povo... Não nos deixemos anestesiar! Defendamos a vida! sejamos Cristãos autênticos!
  Os ministros favoráveis foram: o relator Marco Aurélio de Mello, Rosa Maria Weber, Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Carlos Ayres Britto, Gilmar Mendes e Celso de Mello. Dias Tóffoli não participou do julgamento, porque se julgou impedido por já ter tratado do caso quando era advogado-geral da União.

 

Vitória de Cristo é anencefálica e completou dois anos

Maria



 A Conferência Nacional dos bispos do Brasil, logo após a conclusão do julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54, emitiu nota oficial lamentando a decisão. No texto, os bispos afirmam que "Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso".
Leia a integra da Nota:
Nota da CNBB sobre o aborto de Feto “Anencefálico”
Referente ao julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB lamenta profundamente a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o aborto de feto com anencefalia ao julgar favorável a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54. Com esta decisão, a Suprema Corte parece não ter levado em conta a prerrogativa do Congresso Nacional cuja responsabilidade última é legislar.
Os princípios da “inviolabilidade do direito à vida”, da “dignidade da pessoa humana” e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°, IV, Constituição Federal), referem-se tanto à mulher quanto aos fetos anencefálicos. Quando a vida não é respeitada, todos os outros direitos são menosprezados, e rompem-se as relações mais profundas.
Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso. A ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não aceita exceções. Os fetos anencefálicos, como todos os seres inocentes e frágeis, não podem ser descartados e nem ter seus direitos fundamentais vilipendiados!
A gestação de uma criança com anencefalia é um drama para a família, especialmente para a mãe. Considerar que o aborto é a melhor opção para a mulher, além de negar o direito inviolável do nascituro, ignora as consequências psicológicas negativas para a mãe. Estado e a sociedade devem oferecer à gestante amparo e proteção
Ao defender o direito à vida dos anencefálicos, a Igreja se fundamenta numa visão antropológica do ser humano, baseando-se em argumentos teológicos éticos, científicos e jurídicos. Exclui-se, portanto, qualquer argumentação que afirme tratar-se de ingerência da religião no Estado laico. A participação efetiva na defesa e na promoção da dignidade e liberdade humanas deve ser legitimamente assegurada também à Igreja.
A Páscoa de Jesus que comemora a vitória da vida sobre a morte, nos inspira a reafirmar com convicção que a vida humana é sagrada e sua dignidade inviolável.
Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, nos ajude em nossa missão de fazer ecoar a Palavra de Deus: “Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19).

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

Um comentário:

  1. "QUANDO DEUS QUER CASTIGAR UM POVO ELE TIRA O BOM SENSO"

    Vivemos um momento único na história, onde a lucidez vai evaporando das mentes!

    Os órgãos de comunicação e manipulação da "massa"(hoje não há mais "povo")estão sempre insistindo na gravidade que é maltratar um cachorro....um gato ou um pássaro....curioso não é mesmo?

    Porém aplaudem eufóricamente que os "césares" e "herodes" atuais organizem as "matanças de inocentes".

    Pobres crianças.....mesmo sendo deficientes mentais não suscitaram sentimento de dó e piedade em seus algozes!

    Esta "licensa" do Estado para que os pais autorizem a morte dos próprios filhos sem com isto incorrerem em crime, não os isenta da condenação da EXCOMUNHÃO.

    Todos os que participarem diretamente de um aborto, médicos e enfermeiros e pais, estão ipso facto EXCOMUNGADOS!

    Isto é importante?

    Para quem é ateu não é importante.........mas para quem se diz católico, fique sabendo que a Santa Igreja tem poder dado por Cristo de abrir ou fechar a porta da eternidade, e o EXCOMUNGADO morrendo neste estado NÃO ENTRARÁ NO CÉU!

    Quem viver verá!

    Eli de Sousa.

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